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10.05.2019

Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho assume coordenação da Frentas

A partir de 7 de maio, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa, assume a coordenação da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), pelos próximos seis meses. A transferência de cargo aconteceu durante o encerramento do 1º Seminário da Frentas.

Em sua manifestação, Farias da Costa falou da honra em assumir a coordenação do grupo, que congrega mais de 40 mil membros, entre magistratura e Ministério Público. O procurador ressaltou que serão seis meses de grandes desafios, mas que está preparado para dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo executado pelo então coordenador da Frentas, o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, e por outros ex-coordenadores.

Segundo o novo coordenador, ao longo dos anos a Frente associativa passou por inúmeros desafios, mas conseguiu permanecer unida e coesa, na defesa do fortalecimento das instituições e do sistema de Justiça, “sempre em busca de preservar, além dos interesses das categorias, os reclamos da sociedade”.

Nesta linha, o procurador falou sobre algumas frentes de atuação do grupo como a luta pela recomposição das perdas inflacionárias das categorias, pela manutenção do auxílio moradia com vistas a reduzir as imensas perdas inflacionárias, atuação perante a Receita Federal, a articulação na Advocacia Geral da União para o reconhecimento da natureza compensatória do benefício especial, entre diversos outros temas. “São diversas trincheiras que conseguimos empreender para evitar o retrocesso de direitos, garantias e prerrogativas dos magistrados e membros do Ministério Público como um todo”, disse.

Entre os desafios para o próximo período, Farias da Costa destacou a articulação das entidades no Congresso Nacional em busca de minimizar os danos da proposta inicial da PEC da Reforma da Previdência. Segundo ele, o objetivo é levar ao parlamento a visão das entidades sobre o assunto, “para que o parlamento não cometa injustiças com nossas carreiras e com outros setores da sociedade brasileira”.

“A Frentas é fundamental e precisa ser valorizada cada vez mais. É muito bom sabermos que participamos de um coletivo em que as pessoas estão comprometidas com o futuro do MP e da magistratura”, finalizou o procurador.

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